sexta-feira, 20 de agosto de 2010

IV Encontro de Monitores Ambientais em Angra dos Reis - 18/08/2010


O Rotary Clube de Angra dos Reis, teve a honra de ser um dos patrocinadores do encontro de meio ambiente em um grande Hotel da região.
O Encontro foi realizado no Hotel Portogalo, em Angra dos Reis, teve a participação de várias instituições de ensino e Municipais da Costa Verde. Envolveu a Prefeitura de Angra dos Reis, Itaguai, Mangaratiba, Rio de Janeiro e Paraty. Houve uma grande procura por diversos seguimento da sociedade excedendo as expectativas de seus organizadores, atingindo o número aproximado de 355 pessoas. Além das palestras, ocorreu apresentação de crianças dança e uma peça apresentada recentemente na FLIP 8, em Paraty(Foto abaixo).
O Rotary Clube de Angra dos Reis, participou do evento com os seguintes Companheiros: Celso Mendonça (Presidente 2010-2011), Judith Andrade (Presidente da Comissão de Administração), Carla de Abreu (Diretora de Protocolo) e Renato Nunes (1º Secretário 2010-2011). Todos temos a certeza da porta aberta para muitas ações em conjunta com nossa Prefeitura, permitindo ações valorosas para nossa sociedade.


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

História do Rotary

Em 1896, o jovem advogado Paul Percy Harris, após empreender durante cerca de cinco anos uma viagem por vários países da América e da Europa para fazer, como ele próprio chamou, uma aventura, com a finalidade de correr o mundo e conhecer a alma humana, fixou residência e instalou seu escritório de advocacia na cidade de Chicago, USA. Chicago àquela época era uma cidade de pioneiros que assimilava todos os níveis da sociedade que passava rumo ao oeste americano, onde reinavam a ambição e a corrupção, que atingiam diretamente os respeitáveis homens de negócios da comunidade.
Paul Harris, solitário e sem amigos, sentia saudades da sua meninice, juventude e adolescência, vividas em Wallingford, Vermont, na Nova onde fora criado pelos avós paternos desde os dois anos de idade, onde compreendeu a necessidade da tolerância a todas as seitas religiosas e a todos os credos políticos.

ImageO clima era de insegurança, que, aliás, prevalecia também em outras regiões dos Estados Unidos. Os negócios em geral iam mal: a ética comercial era agredida em prejuízo dos consumidores, dos empregados e dos competidores. Além disso havia uma tradição em Chicago segundo a qual os profissionais liberais não se uniam aos comerciantes.
O PROFISSIONAL sentia os efeitos da hostilidade e falta de ética com as quais convivia parte da sociedade de Chicago. Foi nesse clima de solidão e saudade; de insegurança, desrespeito e intolerância imposto por uma sociedade injusta que brotou na mente de Paul Harris, idealista, honrado, honesto, ético e de sentimentos humanísticos a idéia de constituir uma associação composta de um homem de cada profissão dispostos à tolerância às opiniões alheias e onde houvesse cooperação mútua e amizade informal. Afinal, em Chicago haviam profissionais capazes e dispostos a reagir àquele clima, afinal o homem é um ser gregário.

Certa noite, após jantar em casa de um amigo, Paul Harris foi por ele apresentado aos vizinhos e pôde constatar que as amizades existentes eram exclusivamente profissionais. Percebeu então, que podia transformar alguns de seus clientes em verdadeiros amigos. Dedicou-se a um estudo analítico da "Vida dos Negócios" e resolveu fundar um Clube de Homens de Negócios e Profissionais, para desenvolverem entre si relações de companheirismo e amizade.

Em 23 de fevereiro de 1905, Paul Harris convidou para uma reunião três jovens homens de negócios: Gustav Loehr, engenheiro de minas; Hiran Shorey, proprietário de uma alfaiataria e Silvester Schiele, distribuidor de carvão, e expôs-lhes a sua idéia. Tal associação possibilitaria aos seus integrantes, respeitada a ética profissional, novos, melhores e maiores negócios eqüidistantes da ambição e da deslealdade dos comerciantes inescrupulosos. A idéia foi aceita e, assim, fundava-se o Rotary Club de Chicago. Reuniram-se pela primeira vez no escritório de Silvester Schiele e decidiram que o quadro social do Clube seria composto por urna pessoa de cada ramo de negócio ou profissão evitando, assim, concorrência entre os seus membros.
O nome Rotary atribuido à associação, foi proposto por Paul Harris pelo fato das primeiras reuniões serem realizadas alternadamente em locais de trabalho de cada sócio que, por isso, foi chamado de rotariano.
Em 1907, Paul Harris foi eleito Presidente do Rotary Club de Chicago e sua principal meta de trabalho foi desenvolver o quadro social de seu Clube e estender o movimento Rotário a outras cidades, dirigindo-o à prestação de serviços à comunidade. O objetivo inicial do Rotary que era o "Auxílio Mútuo" é acrescido e suplantado pelo "Ideal de servir", visando especialmente a Paz Mundial.
Nessa ocasião vários Rotary Clubs foram fundados, em diferentes cidades.
Em 1910 realizou-se a 1ª Convenção de Rotary, onde foi criada a Associação Nacional de Rotary Clubs.
O Rotary torna-se internacional com a fundação do Rotary Club Winnipeg-Canadá.
Em 1912 a Associação Nacional de Rotary Clubs passa a denominar-se Associação Internacional de Rotary Clubs, contando já com 50 Clubes. São criados os primeiros Distritos-regiões onde está sediado determinado número de Rotary Clubs que são supervisionados por um Governador.
Os limites dos Distritos de Rotary não correspondem aos limites geográficos existentes; um distrito pode abranger parte de um país ou Estado, ou pode abranger parte de um, dois ou mais países ou Estados e será desmembrado sempre que o número de Clubes atingir determinado limite.
Em 1917 a Associação Internacional de Rotary Clubs passou a denominar-se Rotary International; em 15 de dezembro do mesmo ano foi fundado o primeiro Rotary Club do Brasil: o Rotary Club do Rio de Janeiro.
A partir daí o movimento rotariano continuou crescendo no Brasil e em todo o mundo. 

Paul Harris

Paul Harris nasceu em 19 de abril de 1868 em Racine, Wisconsin, EUA, filho de George e Cornelia Bryan Harris. George, um comerciante, era filho de Howard Harris, de Wallingford, Vermont, EUA, e Cornelia, filha de Henry Bryan, o segundo prefeito de Racine. Paul Percy era o segundo filho do casal, o primeiro chamava-se Cecil. 

Administrar seu dinheiro não era um dos maiores talentos do casal, de modo que uma boa parte do sustento vinha do pai de George. Quando passaram por uma fase difícil em 1871, George levou os meninos para a casa de seus pais, em Vermont, deixando Cornelia - e seu bebê recém-nascido - morando em uma pensão em Racine. 

ImageCecil, então com cinco anos e meio, e Paul, com três, logo se acostumaram com o ambiente do vale das Montanhas Verdes de Verrnont. Caminhavam pelas trilhas, ajudavam a alimentar os animais da fazenda e saboreavam os doces caseiros, sob o olhar vigilante de seus rígidos e ternos avós.  Cecil logo voltou para a companhia de seus pais e irmãos - além do bebê, logo viriam mais dois - mas Paul ficou. 

Howard Harrís, homem de pouca escolaridade, havia, um dia, desejado ser advogado, sonho que logo transmitiu para Paul, que escreveria mais tarde que toda a firmeza de propósito, integridade e sinceridade com que nasceu foram herdadas de seu avô; e o amor pelos seres humanos, especialmente pelas crianças, veio de sua avó Pamela. 

Paul era um menino levado, e frequentemente pulava a janela de seu quarto para brincar com os colegas, enquanto seus avós pensavam que estivesse dormindo. Ao terminar o curso secundário, Paul se matriculou na Academia Black River, em Ludlow, mas acabou sendo "convidado a se retirar" por causa de suas travessuras. Seus avós, então, o matricularam na Academia Vermont, uma escola militar. Em 1885, ele entrou para a Universidade de Vermont, em Burlington, de onde foi expulso por mau comportamento, só que, desta vez, injustamente. Anos depois, a universidade se desculpou e conferiu um título a Paul e mais três colegas que também haviam sido injustiçados. 

Paul começou a trabalhar como professor particular e entrou para a Universidade de Princeton. Enquanto Paul estava em Princeton seu avô morreu, o que o fez ficar mais próximo ainda de sua avó. 

Depois de seu primeiro ano na universidade, Paul foi trabalhar em uma marmoraria, como office-boy, ganhando um dólar por dia. Seu bom desempenho mereceu elogios do patrão. Confiante de que sua avó ficaria bem na casa da filha, Paul foi estudar Direito na Universidade Estadual de lowa, onde adquiriu um grande amor pela leitura, especialmente dos trabalhos de Charles Dickens e das biografias dos grandes líderes. 

Pouco tempo depois de sua formatura, em 1891, sua avó morreu. Em seu enterro, Paul percebeu que ela havia vivido toda a sua vida em um pequeno vale. Embora tenha sido feliz, ele decidiu que iria conhecer o mundo e passar os próximos cinco anos estudando todos os ângulos possíveis da vida humana, em tantos lugares quanto possível. Depois, voltaria para Chicago para exercer a advocacia. 

A primeira parada de Paul foi a Califómia. Em julho de 1891, chegou em São Francisco, de bolsos vazios. Conseguiu um emprego de repórter no jornal Chronicle, mas logo ele e um colega deixaram o jornal para viajar pelo estado. 

Trabalharam como ajudantes em fazendas, colheram uvas, deram aulas em escolas profissionalizantes, fizeram parte de uma companhia de teatro e viajaram por toda a região. Paul, então, foi para a Flórida e começou a trabalhar como recepcionista noturno em um hotel da cidade de Jacksonville. Depois, trabalhou como caixeiro-viajante para uma firma de compra e venda de mármore de propriedade de George W. Clark que, vinte anos depois, seria presidente do Rotary Club de Jacksonville. 

Depois de conhecer Washington, durante a posse do Presidente dos EUA, Grover Cleveland, foi vender mármore no "Velho Sul". Na Filadélfia, empregado como tratador de gado, embarcou em um navio que ia para Liverpool, numa cansativa viagem de 14 dias. Por ter data marcada para voltar e honrar seus compromissos, não pôde realizar o sonho de conhecer Londres. 

De volta à Filadélfia, resolveu ir de trem para a Feira Mundial de Chicago. De lá seguiu para Nova Orleans, onde trabalhou encaixotando laranjas e pescando ostras nas baías pantanosas. De volta a Jacksonville, foi trabalhar outra vez na empresa de George Clark, e, durante um ano, cobriu todos os estados do sul, Cuba e as Bahamas. George o enviou, então, para a Grã Bretanha, para supervisionar as mi- nas de granito e mármore de toda a Europa Continental. Em cada lugar por onde passava, fazia amigos. 

Já de volta aos EUA, Paul começou a planejar sua vida em Chicago. Passado três anos e meio dos cinco planejados, ele precisava de dinheiro. Mais uma vez voltou a trabalhar para George Clark, que lhe deu a chefia do escritório de Nova lorque.  Em 27 de fevereiro de 1896, quatro meses antes do limite de cinco anos terminar, Paul chegou em Chicago. Alugou um pequeno conjunto de escritórios e toda a mobília para equipá-los, escolheu um para si e sublocou os outros. A Chicago da virada do século era uma cidade em crescimento e as constantes mudanças sociais e financeiras proporcionavam bons negócios para os advogados.

A natureza amável de Paul lhe rendeu amizades em todas as camadas sociais. Mas, aos domingos e feriados, o "rapaz do campo" adorava sair da cidade. E, ao passear pelos arredores da cidade, sonhava com as amizades simples de seu lar.

Em uma noite de verão de 1900, Paul jantou com um amigo no bairro Rogers Park, de Chicago. Depois, os dois foram dar um passeio, parando em vários lugares onde se concentravam as empresas da cidade. Em cada uma delas, seu amigo o apresentava ao proprietário. Paul começou a pensar que seria uma boa idéia reunir um grupo de colegas de negócios em um ambiente informal, de amizade. E ainda haveria uma vantagem especial se cada um representasse uma profissão diferente. Pensou em seus próprios clientes: Silvester Schiele, comerciante de carvão; Gustavus Loehr, engenheiro de minas; Harry Ruggles, gráfico. Na noite de 23 de fevereiro de 1905, Paul, Silvester e Gus se reuniram, junto com Hirain Shorey, alfaiate, no escritório de Gus, no Edifício Unity, no centro de Chicago. 

Assim, começaram a se encontrar regularmente, levando os amigos para o seu "clube". Paul sugeriu alguns nomes para esse clube, e escolheram Rotary, já que o plano era realizar encontros em esquema rotativo, nos escritórios de todos. O número de associados cresceu rapidamente, atraindo homens que obtiveram êxito em seus negócios sem qualquer ajuda, a maioria solteiros vindos de fazendas ou cidades pequenas. Logo, clubes do Rotary começavam a ser fundados em outras cidades. 

A Prova Quádrupla

A Prova Quádrupla do que nós pensamos, dizemos ou fazemos.
1. É a VERDADE?
2. É JUSTO para todos os interessados?
3. Criará BOA VONTADE e MELHORES AMIZADES?
4. Será BENÉFICO para todos os interessados?

Durante muitas décadas, Rotary Clubs e rotarianos em todo o mundo têm usado a Prova Quádrupla, como instrumento para desenvolver o respeito e compreensão entre os povos.
Como se emprega a Prova é indicado pelo rotariano de Chicago que a idealizou. Sugere ele que, primeiro, se decore o texto e, depois, se adquira o hábito de confrontar pensamentos, palavras e atos com as perguntas formuladas.
É um guia para se agir direito. Se guardada de memória e aplicada no tratamento com terceiros, contribuirá definitivamente para mais efetivas e amistosas relações.
A experiência de muitos tem mostrado que se deve consultar sistematicamente a Prova Quádrupla para avaliar a retidão de pensamentos, palavras e atos, logrando-se maior felicidade e êxito.

A história da Prova Quádrupla começa em 1932, quando os Estados Unidos era assolado por grave crise. O trabalho era escasso e o governo via-se na contingência de sub- vencionar milhões de cidadãos.
Uma empresa - Club Aluminium Products Company - achava-se às portas da falência e provável encerramento de suas atividades. Numa última tentativa para evitar o desmoronamento, após algumas considerações e exames do difícil momento, convidaram para administrá-la um jovem de negócios, Herbert J. Taylor, que ocupava posição importante numa companhia de alimentos.
Taylor, aceitando o desafio, achou, de início, que apenas algo superior com respeito às normas e práticas da empresa poderia evitar a falência e permitir a sua sobrevivência. Isso, naturalmente, porque o passivo era bastante grande, não havendo possibilidade de ser equilibrado, mesmo com pequenos empréstimos bancários ainda possíveis. Os concorrentes, por sua vez, tinham excelentes e melhores produtos, largamente anunciados, e desfrutavam uma cômoda situação econômica, o que agravava, sobremodo, a precariedade existente.
Verificando a necessidade de encontrar uma solução satisfatória, Taylor pensou em alguma coisa com que os concorrentes não contassem. Enfrentando inúmeros obstáculos e desvantagens, empenhou-se em criar algo diferente, que pudesse substituir o código de ética adotado até então, e que não correspondia, devidamente, às reais necessidades, sendo, portanto, impraticável.
Observando que o texto a ser redigido não deveria apontar aos empregados o que fazer, julgou que seria mais objetivo formular-lhes perguntas para que raciocinassem e, eles próprios, deduzissem se estavam certos ou errados em seus métodos de trabalho. Foi assim que Taylor redigiu as interrogações que compõem a Prova Quádrupla.
Decorridos dois meses de experiências com a aplicação das novas regras, estava ele certo do seu valor e resolveu colocá-las em prática com os seus funcionários.
A Prova Quádrupla foi decorada e passou a ser aplicada por todos na empresa. Seus preceitos passaram a ser observados nos anúncios, nas relações com os concorrentes e nas vendas. A companhia conseguiu aumentar suas vendas, tornou-se sólida e conquistou o respeito e a consideração da concorrência e dos clientes.
Em 1944, Taylor assumiu a primeira vice-presidência do Rotary International e, naquela ocasião, em nome da Aluminium, entregou os direitos autorais da Prova Quádrupla ao RI. Em 1946, o texto foi registrado para fins de direitos reservados e toda a reprodução tem que ser seguida da referência "Direitos Reservados, 1946 - Rotary International e autorizada em formulário especial da entidade.


A História da Prova Quádrupla" Por Herbert Taylor"Em 1932, fui encarregado pelos credores da Club Aluminum Company, de evitar a falência e conseqüente fechamento da empresa. Atuava a mesma como distrubidora de utensílios de cozinha e de outros artigos para uso doméstico.
Achamos que era devedora de uma importância superior a US$ 400.000 acima do ativo total. Estava quebrada mas ainda vivia. Nessa ocasião, um banco de Chicago emprestou-nos US$ 6.100, parcos recursos com os quais deveríamos prosseguir operando.
Conquanto tivéssesmos um bom produto, nossos competidores também comerciavam com material de excelente qualidade e de marcas largamente anunciadas. Nossa empresa dispunha de ótimos empregados, mas a concorrência igualmente os possuía. E, além disso, se achavam, naturalmetne, em condições econômicas muito mais sólidas do que a nossa.
Com tremendos obstáculos e desvantagens a enfrentar, sentimos a necessidade de criar em nossa organização algo com que os competidores não contassem em idênticas proporções. Decidimos, então, que teria de girar em torno do caráter, da noção do dever e do espírito de servir do nosso pessoal. Determinamos principiar por selecionar cuidadosamente os nossos colaboradores e, em seguida, ajudá-los a se tornarem melhores homens e mulheres, à medida que avançassem nas suas carreiras.
Acreditávamos na "força da razão" e resolvemos tentar o máximo para que estivesse ela sempre do nosso lado. A indústria que nos consagrávamos, como acontecia com várias outras, tinha um código de ética, mas este era muito longo e quase impossível de ser memorizado e, portanto, impraticável.
Concluimos que precisávamos de um padrão simples para avaliar a correção de nossa maneira de proceder e que todos na empresa pudessem rapidamente lembrar-se. Entendíamos que o texto proposto não deveria apontar aos nossos empregados o que lhes competia fazer, porém dirigir-lhes perguntas que lhes facilitassem veririfar se os seus planos, normas e ações estavam certos ou errados.
Haviamos procurado nas plublicações disponíveis uma medida de ética curta mas não conseguimos encontrar uma satisfatória. Um dia, em julho de 1932, resolvi orar a prespeito do assunto. Naquela manhã, debrucei-me sobre a minha escrivaninha e pedi a Deus que nos ajudasse a pensar, falar e fazer oque fosse certo. Imediatamente peguei um cartão em branco e escrevi "A Prova Quádrupla" do que pensamos, dizemos ou fazemos, assim:
1 - É a Verdade:

2 - É justo para todos os interessados:

3 - Criará boa vontade e melhores amizades?

4 - Será benéfico para todos os interessaados?
 
Coloquei essa pequena sére de perguntas sob o vidro de miha mesa de trabaho e deliberei ensaiá-la por alguns dias, antesd ea abvordar o assunto com qualquer funcinário da empresa. O resultado foi deveras desencorajador. Por pouco não lancei-a na cesta de lixo> Logo no primeiro dia quando comparei tudo que passou pelas minhas mãos com a sua indagação inicial: "É a verdade?" Nunca me havia, até então, percebido de quanto estavba freqüentemente afastado da verdade e do número de inexatidões que figuravam nos documentos, cartas e propaganda da empresa.
Depois de cerca de dois meses de um sincero e constante empenho de minha parte, eu estava completametne convencido de seu valor e, ao mesmo tempo, imensamente humilhado, e às vezes desanimado, com o meu próprio desempenho como presidente da empresa. Tinha, entretanto, progredido bastante naquele propósito de respeitar o teste para jugar-me autorizado a mencioná-lo a meus asssociados. Discuti-o com os quatro chefes de departamento. Talvez seja útil conhecer qual a crença religiosa dos compromentes desse grupo: Um era católico, o segudno cristão cientista, o terceiro judeu ortodozo e o quarto presbiteriano.
Indaguei a cada um deles se notava lagum detalhe na Prova Quádrupla contrário à doutrina e aos ideais de sua particular devoção. Todos concordaram que o culto da veracidade, eqüidade, amistosidade e prestimosidade não só se ajustava a seus princípios mas que, se permanentemente observados nos negócios, essas virtudes lhes aseeguravam maior sucesso e aperfeiçoamento. Anuiram em averiguar se os planos normas, informes e publicidade do estabeleciemto se coadunavam com os ditames da Prova Quádrupla. Mais tarde pediu-se a todo o pessoal que decorasse e adotasse em suas relações com os demais.
A investigação da linguagem dos nossos anúncios, à luz da Prova Quádrupla, resultou na eliminação de asseverações cuja autencidade não podia ser demonstrada. Superlativos como "o melhor", "o maior", "o único", desapareceram de nossa propaganda. Como conseqüência, o público gradualmtne passou a depositar crescente fé no que declarávamos nos anúncios e a comprar mais das nossas mercadorias.
O uso ininterrupto da Provba Quádrupla levou-nos a alterar nossa orientação atinente às relações com os competidores. Abolimos de nossa literatura e reclames quaisquer cometários adversos ou prejudiciais aos produtos da concorrência. Quando se oferecia uma oportunidade de elogiar nossos colegas não hesitávamos s em fazê-lo. Assim, conquistamos sua consideração, respeito e amizade.
A obediência aos preceitos da Prova Quádrupla no trato com nossos empregados, fornecedores e clientes garantiu-nos a sua estima e boa vontade. Aprendemos que a afeição e confiança daqules com quem nos associamos são essenciais ao êxito duradouro dos negócios.
Graças ao leal esforço dos nossos servidores por mais de vinte anos, temos aproximado com firmeza dos alvos a que a Prova Quádrupla se propõe atingir. Fomos recompensados um cum contínuo aumento das nossas vendas e lucros, do qual participou a remuneração do pessoal. Falida em 1932, conseguimos atingir a atual situação com suas dívidas integralmetne saldadas, o pagamento de mais de um milhão de dólares a seus acionistas e um acervo superior a dois milhões. Todos esses resultados promanam de um investimento inicial de apenas US$ 6.100, da observância da Prova Quádrupla e do labor intenso de algumas dedicadas criaturas que acreditaram na bondade divina e atuaram sob a inspiração de elevados ideais.
Os dividendos intangíveis, derivados da adoção da Prova Quádupla, são ainda mais significativos do que os financeiros. Temos constantemnte visto crescerem, a nosso favor, a boa vontade, estima e confiança dos clientes, concorrentes e o públco em geral e, o que é mais valioso, assinalamos um grande aprimoramento dos predicados morais do nosso corpo de funcionários e empregados.
Descobrimos que não se pode aplicar incessantemente a Prova Quádrupla a todas as modalidades de contatos, no setor dos negócios, durante as oito horas por dia sem que se contraia o costume de consultá-la no curso da própria vida doméstica, social e cívica.
E, dessa forma, seremos melhor pai, melhor amigo e melhor cidadão.
Herbert J. Taylor"
(extraído da publicação PA2-515-PO)

Objetivos do Rotary

O objetivo do Rotary é estimular e fomentar o ideal de Servir como base de todo empreendimento digno, promovendo e apoiando:
Primeiro: O desenvolvimento do companheirismo como elemento capaz de proporcionar oportunidades de servir;
Segundo: O reconhecimento do mérito de toda ocupação útil e a difusão das normas de ética profissional;
Terceiro: A melhoria da comunidade, pela conduta exemplar de cada um na sua vida pública e particular;
Quarto: A aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando à consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as nações. 

O que é Rotary ?




Rotary é uma organização internacional de profissionais e pessoas de negócios, líderes em suas áreas de atuação, que prestam serviços humanitários, fomentam elevado padrão de ética em todas as profissões e ajudam a estabelecer a paz e a boa vontade no mundo. Cerca de 1,2 milhão de rotarianos pertence a mais de 31.000 Rotary Clubs em 168 nações. Rotary é entidade humanitária apolítica e sem vínculos religiosos, fundada em 1905.

Rotary é um adjetivo do idioma inglês, equivalente a rotativo, giratório, circulatório. Os Sócio fundadores desta grande organização que é hoje o ROTARY INTERNATIONAL, optaram pelo nome ROTARY porque as suas primeiras reuniões eram feitas em rodízio, cada vez no local de trabalho de um dos sócios.

Rotary International  é a associação de todos os Rotary Clubs do mundo. O quadro social do RI não é composto de rotarianos e sim dos Rotary Clubs membros, que continuam desempenhando e cumprindo as obrigações impostas pelos documentos estatutários. Os propósitos do RI são incentivar, promover, propagar e superintender o Rotary no mundo todo; coordenar, e, de modo geral, dirigir as suas atividades.

A sede mundial do Rotary fica na cidade de Evanston nos Estados Unidos. Lá, um Conselho Diretor, com uma estrutura parecida com a de um clube, também com mandato de um ano, emite diretrizes para os projetos de todos os clubes do mundo. Existem, atualmente, mais de 32.000 clubes de Rotary espalhados pelo mundo todo. Todos esses clubes estão agrupados em torno de DISTRITOS. Cada Distrito de Rotary possui uma estrutura parecida com a do clube, só que, em vez do principal mandatário ser chamado do Presidente, este é chamado de Governador do Distrito.
Existem, atualmente, cerca de 530 Distritos de Rotary no mundo todo.
O Rotary International é a única representação não-governamental que tem cadeira permanente na Organização das Nações Unidas.

Pronúncia
A forma mais aproximada da pronúncia em inglês é rôuteri, mas há entre nós - brasileiros - inteira liberdade de pronúncia da palavra Rotary, razão porque muitos rotarianos, notadamente os sulinos, preferem a pronúncia aportuguesada rótari.
A forma inglesa rôuteri nos induz a pronunciar o adjetivo international também em inglês, dificultando, sobremodo, aqueles que não falam tal idioma. Não há, como se vê, pronúncia padrão, embora a língua considerada oficial do Rotary lnternational seja a língua inglesa.
Lexicólogos, consultados a este respeito, alegam que o termo é genuinamente anglo-saxônico, e por isso aconselham a forma rótarí, porquanto o vocábulo vem do latim: ROTA, onde a pronúncia da primeira vogal do dissílabo deve ter um acentuação prolongada e aberta.

O quadro social de todo Rotary Club representa corte transversal da respectiva comunidade. No mundo inteiro, Rotary Clubs reúnem-se semanalmente, sem vínculos políticos ou religiosos, estando abertos a todas as culturas, raças e credos.

Fundação Rotária do Rotary International é entidade sem fins lucrativos que promove a compreensão mundial por meio de programas internacionais de prestação de serviços humanitários e intercâmbios educacionais e culturais. A Fundação é sustentada somente pelas contribuições espontâneas de rotarianos e daqueles que compartilham o ideal de um mundo melhor. Desde 1947, a Fundação já outorgou mais de US$1,1 bilhão para projetos humanitários e educacionais, os quais são implementados e administrados localmente por Rotary Clubs e distritos.

O que faz um Rotary Club?
O lema Dar de Si Antes de Pensar em Si reflete o principal objetivo do Rotary na comunidade, no local de trabalho e no mundo. Rotarianos desenvolvem projetos comunitários de prestação de serviços com o intuito de aliviar as carências mais graves. Além disso, apóiam a profissionalização; programas para jovens; oportunidades educacionais e intercâmbios no exterior para estudantes, professores e outros profissionais. Algumas das áreas de atuação do Rotary são:
Erradicação da pólio: Em 1985, rotarianos resolveram lutar por um mundo livre da pólio. A campanha pela erradicação dessa doença tornou-se, em um prazo de 20 anos, o maior apoio do setor privado a uma iniciativa global de saúde.
Rotary já doou US$500 milhões e incontáveis horas de trabalho voluntário para ajudar na imunização de quase dois bilhões de crianças no mundo.
Atualmente, existem apenas algumas centenas de casos de pólio, o que representa uma redução de 99,8% desde 1988, quando a doença paralisava mais de 350.000 crianças por ano.

Educação internacional: Rotary é a maior fonte de recursos privados a patrocinar bolsas de estudos. A cada ano, cerca de 1.000 universitários recebem bolsas para estudar no exterior. Rotary Clubs promovem também programas de intercâmbio voltados a alunos do segundo grau, enviando ao exterior cerca de 8.000 estudantes por períodos de três meses a um ano.

Paz: Com o objetivo de educar futuros embaixadores e emissários da paz, foram recentemente criados os Centros Rotary de Estudos Internacionais na área de paz e resolução de conflitos em sete universidades de renome. O programa proporciona educação em nível de mestrado na área de resolução de conflitos a setenta bolsistas por ano.

Alfabetização: Rotary Clubs estão engajados internacionalmente na luta contra o analfabetismo. Destaca-se, como exemplo, um projeto na Tailândia que reduziu consideravelmente o nível de reprovação escolar e foi adotado nacionalmente pelo governo do país.