sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Prova Quádrupla

A Prova Quádrupla do que nós pensamos, dizemos ou fazemos.
1. É a VERDADE?
2. É JUSTO para todos os interessados?
3. Criará BOA VONTADE e MELHORES AMIZADES?
4. Será BENÉFICO para todos os interessados?

Durante muitas décadas, Rotary Clubs e rotarianos em todo o mundo têm usado a Prova Quádrupla, como instrumento para desenvolver o respeito e compreensão entre os povos.
Como se emprega a Prova é indicado pelo rotariano de Chicago que a idealizou. Sugere ele que, primeiro, se decore o texto e, depois, se adquira o hábito de confrontar pensamentos, palavras e atos com as perguntas formuladas.
É um guia para se agir direito. Se guardada de memória e aplicada no tratamento com terceiros, contribuirá definitivamente para mais efetivas e amistosas relações.
A experiência de muitos tem mostrado que se deve consultar sistematicamente a Prova Quádrupla para avaliar a retidão de pensamentos, palavras e atos, logrando-se maior felicidade e êxito.

A história da Prova Quádrupla começa em 1932, quando os Estados Unidos era assolado por grave crise. O trabalho era escasso e o governo via-se na contingência de sub- vencionar milhões de cidadãos.
Uma empresa - Club Aluminium Products Company - achava-se às portas da falência e provável encerramento de suas atividades. Numa última tentativa para evitar o desmoronamento, após algumas considerações e exames do difícil momento, convidaram para administrá-la um jovem de negócios, Herbert J. Taylor, que ocupava posição importante numa companhia de alimentos.
Taylor, aceitando o desafio, achou, de início, que apenas algo superior com respeito às normas e práticas da empresa poderia evitar a falência e permitir a sua sobrevivência. Isso, naturalmente, porque o passivo era bastante grande, não havendo possibilidade de ser equilibrado, mesmo com pequenos empréstimos bancários ainda possíveis. Os concorrentes, por sua vez, tinham excelentes e melhores produtos, largamente anunciados, e desfrutavam uma cômoda situação econômica, o que agravava, sobremodo, a precariedade existente.
Verificando a necessidade de encontrar uma solução satisfatória, Taylor pensou em alguma coisa com que os concorrentes não contassem. Enfrentando inúmeros obstáculos e desvantagens, empenhou-se em criar algo diferente, que pudesse substituir o código de ética adotado até então, e que não correspondia, devidamente, às reais necessidades, sendo, portanto, impraticável.
Observando que o texto a ser redigido não deveria apontar aos empregados o que fazer, julgou que seria mais objetivo formular-lhes perguntas para que raciocinassem e, eles próprios, deduzissem se estavam certos ou errados em seus métodos de trabalho. Foi assim que Taylor redigiu as interrogações que compõem a Prova Quádrupla.
Decorridos dois meses de experiências com a aplicação das novas regras, estava ele certo do seu valor e resolveu colocá-las em prática com os seus funcionários.
A Prova Quádrupla foi decorada e passou a ser aplicada por todos na empresa. Seus preceitos passaram a ser observados nos anúncios, nas relações com os concorrentes e nas vendas. A companhia conseguiu aumentar suas vendas, tornou-se sólida e conquistou o respeito e a consideração da concorrência e dos clientes.
Em 1944, Taylor assumiu a primeira vice-presidência do Rotary International e, naquela ocasião, em nome da Aluminium, entregou os direitos autorais da Prova Quádrupla ao RI. Em 1946, o texto foi registrado para fins de direitos reservados e toda a reprodução tem que ser seguida da referência "Direitos Reservados, 1946 - Rotary International e autorizada em formulário especial da entidade.


A História da Prova Quádrupla" Por Herbert Taylor"Em 1932, fui encarregado pelos credores da Club Aluminum Company, de evitar a falência e conseqüente fechamento da empresa. Atuava a mesma como distrubidora de utensílios de cozinha e de outros artigos para uso doméstico.
Achamos que era devedora de uma importância superior a US$ 400.000 acima do ativo total. Estava quebrada mas ainda vivia. Nessa ocasião, um banco de Chicago emprestou-nos US$ 6.100, parcos recursos com os quais deveríamos prosseguir operando.
Conquanto tivéssesmos um bom produto, nossos competidores também comerciavam com material de excelente qualidade e de marcas largamente anunciadas. Nossa empresa dispunha de ótimos empregados, mas a concorrência igualmente os possuía. E, além disso, se achavam, naturalmetne, em condições econômicas muito mais sólidas do que a nossa.
Com tremendos obstáculos e desvantagens a enfrentar, sentimos a necessidade de criar em nossa organização algo com que os competidores não contassem em idênticas proporções. Decidimos, então, que teria de girar em torno do caráter, da noção do dever e do espírito de servir do nosso pessoal. Determinamos principiar por selecionar cuidadosamente os nossos colaboradores e, em seguida, ajudá-los a se tornarem melhores homens e mulheres, à medida que avançassem nas suas carreiras.
Acreditávamos na "força da razão" e resolvemos tentar o máximo para que estivesse ela sempre do nosso lado. A indústria que nos consagrávamos, como acontecia com várias outras, tinha um código de ética, mas este era muito longo e quase impossível de ser memorizado e, portanto, impraticável.
Concluimos que precisávamos de um padrão simples para avaliar a correção de nossa maneira de proceder e que todos na empresa pudessem rapidamente lembrar-se. Entendíamos que o texto proposto não deveria apontar aos nossos empregados o que lhes competia fazer, porém dirigir-lhes perguntas que lhes facilitassem veririfar se os seus planos, normas e ações estavam certos ou errados.
Haviamos procurado nas plublicações disponíveis uma medida de ética curta mas não conseguimos encontrar uma satisfatória. Um dia, em julho de 1932, resolvi orar a prespeito do assunto. Naquela manhã, debrucei-me sobre a minha escrivaninha e pedi a Deus que nos ajudasse a pensar, falar e fazer oque fosse certo. Imediatamente peguei um cartão em branco e escrevi "A Prova Quádrupla" do que pensamos, dizemos ou fazemos, assim:
1 - É a Verdade:

2 - É justo para todos os interessados:

3 - Criará boa vontade e melhores amizades?

4 - Será benéfico para todos os interessaados?
 
Coloquei essa pequena sére de perguntas sob o vidro de miha mesa de trabaho e deliberei ensaiá-la por alguns dias, antesd ea abvordar o assunto com qualquer funcinário da empresa. O resultado foi deveras desencorajador. Por pouco não lancei-a na cesta de lixo> Logo no primeiro dia quando comparei tudo que passou pelas minhas mãos com a sua indagação inicial: "É a verdade?" Nunca me havia, até então, percebido de quanto estavba freqüentemente afastado da verdade e do número de inexatidões que figuravam nos documentos, cartas e propaganda da empresa.
Depois de cerca de dois meses de um sincero e constante empenho de minha parte, eu estava completametne convencido de seu valor e, ao mesmo tempo, imensamente humilhado, e às vezes desanimado, com o meu próprio desempenho como presidente da empresa. Tinha, entretanto, progredido bastante naquele propósito de respeitar o teste para jugar-me autorizado a mencioná-lo a meus asssociados. Discuti-o com os quatro chefes de departamento. Talvez seja útil conhecer qual a crença religiosa dos compromentes desse grupo: Um era católico, o segudno cristão cientista, o terceiro judeu ortodozo e o quarto presbiteriano.
Indaguei a cada um deles se notava lagum detalhe na Prova Quádrupla contrário à doutrina e aos ideais de sua particular devoção. Todos concordaram que o culto da veracidade, eqüidade, amistosidade e prestimosidade não só se ajustava a seus princípios mas que, se permanentemente observados nos negócios, essas virtudes lhes aseeguravam maior sucesso e aperfeiçoamento. Anuiram em averiguar se os planos normas, informes e publicidade do estabeleciemto se coadunavam com os ditames da Prova Quádrupla. Mais tarde pediu-se a todo o pessoal que decorasse e adotasse em suas relações com os demais.
A investigação da linguagem dos nossos anúncios, à luz da Prova Quádrupla, resultou na eliminação de asseverações cuja autencidade não podia ser demonstrada. Superlativos como "o melhor", "o maior", "o único", desapareceram de nossa propaganda. Como conseqüência, o público gradualmtne passou a depositar crescente fé no que declarávamos nos anúncios e a comprar mais das nossas mercadorias.
O uso ininterrupto da Provba Quádrupla levou-nos a alterar nossa orientação atinente às relações com os competidores. Abolimos de nossa literatura e reclames quaisquer cometários adversos ou prejudiciais aos produtos da concorrência. Quando se oferecia uma oportunidade de elogiar nossos colegas não hesitávamos s em fazê-lo. Assim, conquistamos sua consideração, respeito e amizade.
A obediência aos preceitos da Prova Quádrupla no trato com nossos empregados, fornecedores e clientes garantiu-nos a sua estima e boa vontade. Aprendemos que a afeição e confiança daqules com quem nos associamos são essenciais ao êxito duradouro dos negócios.
Graças ao leal esforço dos nossos servidores por mais de vinte anos, temos aproximado com firmeza dos alvos a que a Prova Quádrupla se propõe atingir. Fomos recompensados um cum contínuo aumento das nossas vendas e lucros, do qual participou a remuneração do pessoal. Falida em 1932, conseguimos atingir a atual situação com suas dívidas integralmetne saldadas, o pagamento de mais de um milhão de dólares a seus acionistas e um acervo superior a dois milhões. Todos esses resultados promanam de um investimento inicial de apenas US$ 6.100, da observância da Prova Quádrupla e do labor intenso de algumas dedicadas criaturas que acreditaram na bondade divina e atuaram sob a inspiração de elevados ideais.
Os dividendos intangíveis, derivados da adoção da Prova Quádupla, são ainda mais significativos do que os financeiros. Temos constantemnte visto crescerem, a nosso favor, a boa vontade, estima e confiança dos clientes, concorrentes e o públco em geral e, o que é mais valioso, assinalamos um grande aprimoramento dos predicados morais do nosso corpo de funcionários e empregados.
Descobrimos que não se pode aplicar incessantemente a Prova Quádrupla a todas as modalidades de contatos, no setor dos negócios, durante as oito horas por dia sem que se contraia o costume de consultá-la no curso da própria vida doméstica, social e cívica.
E, dessa forma, seremos melhor pai, melhor amigo e melhor cidadão.
Herbert J. Taylor"
(extraído da publicação PA2-515-PO)

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